top of page
  • Foto do escritorMaria Clara Galeano

O encanto de ‘La La Land: Cantando Estações’

Essa matéria foi postada no Portal Whiz, um portal de notícias e variedades que é complemento da Revista Whiz. De política a música, tem o objetivo de informar com uma linguagem descontraída, como se fosse uma roda de conversa. Você pode acessar por aqui.

Essa matéria foi postada originalmente em janeiro de 2017.

Dono das sete estatuetas que concorria no Globo de Ouro 2017 e com 14 indicações em 13 categorias do Oscar, que acontece no dia 26 de fevereiro, “La La Land” é o mais novo queridinho do mundo do cinema.

Com roteiro e direção de Damien Chazelle, do elogiado e ganhador de três Oscars “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, e Emma Stone e Ryan Gosling no papel do casal principal, o musical traz releituras de grandes sucessos musicais da história do cinema, emendando diversas referências e com participações especiais como a do músico John Legend.

A história se passa na emblemática Hollywood com o que pode parecer um roteiro bastante clichê: Mia, uma barista de um café nas redondezas dos estúdios Warner Bros., em busca de seu sonho de se tornar atriz, e Sebastian, um músico frustrado que almeja abrir seu próprio clube de Jazz, e que busca reconhecimento do estilo musical, que em suas próprias palavras “está quase morrendo”. Essa fala do personagem de Gosling dialoga, segundo a crítica, perfeitamente com o estilo de filme que Chazelle apresentou dessa vez.

A metalinguagem presente no longa é lindamente representada por Emma Stone. Ganhadora como Melhor Atriz de Musical no Globo de Ouro, é possível ver diversas facetas de Stone durante os testes que Mia faz para conseguir um papel, além da performance de sua peça. De sorrisos a choros, os closes que há em tais cenas servem para desafiar a atriz, mas ela não desanima e entrega uma performance digna de prêmio, o que a leva a ser uma das favoritas para essa categoria na premiação do Oscar, em fevereiro.

A fotografia do filme lembra os musicais dos anos 50 e 60, com muito colorido, neon e focos de luz nos protagonistas durante as canções. Além disso, e sendo extremamente empolgante para amantes da sétima arte, o filme faz diversas referências aos clássicos, como a cena célebre que remete à “Cantando na Chuva” (1952). Brinca ainda com “Meia Noite em Paris” (2011) e “Funny Face” (1957), com a lenda Audrey Hepburn, entre muitos outros.

A trilha sonora faz jus à indicação de Melhor Canção Original no Globo de Ouro e Oscar, com a música “City Of Stars” interpretada por Stone e Gosling, se tornando o tema do casal. No entanto, os outros números musicais não deixam a desejar. Logo na primeira sequência do filme, pessoas saem de seus carros em um congestionamento caótico típico da cidade dos anjos e cantam e dançam, juntamente com uma banda apresentada na traseira de um furgão. Ainda sobre a parte musical, Ryan Gosling toca muito piano, inclusive nas cenas com John Legend, que interpreta um cantor (originalidade!) e o convida para fazer parte de uma banda.

Todos esses elementos fazem com que Damien Chazelle tenha seu merecido reconhecimento, acumulado de trabalhos anteriores, mas que levam” La La Land: Cantando Estações” para um caminho certeiro na direção de mais prêmios.

4 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page