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  • Foto do escritorMaria Clara Galeano

Festa no céu

Essa matéria foi postada no Portal Whiz, um portal de notícias e variedades que é complemento da Revista Whiz. De política a música, tem o objetivo de informar com uma linguagem descontraída, como se fosse uma roda de conversa. Você pode acessar por aqui.

Essa matéria foi postada originalmente em agosto de 2016.

Animação com foco na cultura mexicana traz a morte como tema

Trazendo a tona um dos maiores clichês da história do cinema, o triângulo amoroso, “Festa no Céu” é uma animação voltada para o público infantil que foca em explicar e suavizar a morte, abusando da colorida cultura mexicana e do famoso feriado de Dia dos Mortos.

O primeiro longa do animador mexicano Jorge R. Gutierrez, e com produção de Guilherme Del Toro, explora muito bem o tema intenso da vida e morte contando a história do “Livro da Vida” a algumas crianças bagunceiras que, como castigo, tiveram de ir visitar um museu. Nesse livro, há todas as histórias do mundo e Catrina, funcionária do museu, narra a aventura de Maria, Manolo e Joaquim, três amigos que servem de aposta para os deuses La Muerte, que governa a Terra dos Lembrados, e seu ex-marido trapaceiro, Xibalba, que governa a triste Terra dos Esquecidos.

La Muerte aposta que Maria se casará com o sensível músico Manolo e se ganhar, Xibalba jamais poderá se intrometer na Terra dos Vivos novamente. Caso Maria se case com o bravo Joaquim, Xibalba ganha e passa a governar a Terra dos Lembrados.

Com uma jornada entre os três mundos pelo amor de Maria, Manolo e Joaquim embarcam em confrontos com o deus Xibalba além de inimigos da Terra dos Vivos, contando com a ajuda de ancestrais, amigos e até da própria Maria.

“Festa no Céu” ainda impressiona com sua fotografia inexplicável de cores e efeitos. A alegre Terra dos Lembrados é ornamentada de velas, luzes e muita festa. Outro ponto marcante no longa é sua trilha sonora. Apesar de ter parte de suas músicas traduzidas na versão dublada, a animação conta com “Creep” da banda Radiohead e “I Will Wait” de Mumford and Sounds, tudo adaptado e mesclado com maestria à cultura do México.

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